quinta-feira, 17 de março de 2011

Hinduismo no Brasil

Em verde: quase inexistente
Em azul: presente em 48 municipios
pintadinho: na guiana, 33% hindus
Quase não há... más os poucos q existem são muito firmes...

O maha mantra

A vibração transcendental estabelecida pelo canto do Maha Mantra Hare Krishna permite a purificação gradual dos corpos materiais, do mais denso ao mais sutil, e restabelece a consciência no seu estado original de sat cit ananda - eternidade, conhecimento e bem-aventurança.
O Kalishantarana Upanishads, recomenda de forma acertada que cantemos:
Naradah punan prapaccha tannama kimiti sa hovaca hiranyagarbah:
hare krsna hare krsna krsna krsna hare hare hare rama hare rama rama rama hare hare
isti sodashkam namnam kalikalmasanasanam annatah parataropayah sarvavedesu drisyate sodasakalavritasya jivasyavaranaviasanam tatah prakasate param-brahma meghapaye raviasmimandaliveti (2)
Como vemos, primeiramente vem Hare Krishna Hare Krishna Krishna Krishna Hare Hare e depois, hare rama hare rama rama rama hare hare

Alguns mantras

  • Asa To Ma (Védico) - Considerado um dos mais belos Mantras do mundo

  • Om namah Shivaya (shivaísta)

  • Om namah shiva lingan (shivaísta)

  • Shiva Shiva maha dêva (shivaísta)

  • Om shiva Om Shakti Namah Shiva Namah Shakti (shivaista)

  • Om namah kundaliní (sânscrito)

  • Om mani padme hum (sânscrito)

  • Om namo bhagavate vasudevaya (do sânscrito)

  • Om tare tütare ture soha (tibetano)

  • Om tare tam soha (tibetano)

  • Nam myoho rengue kyo (Saddharma-pundarika Sutra em sânscrito)

  • Hare Krishna Hare Krishna Krishna Krishna Hare Hare Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare (sânscrito)..

  • Namerarenguékioh kioh namere klatisfas
  • Os mantras

    Mantra (do sânscrito Man mente e Tra alavanca) é uma sílaba ou poema religioso normalmente em sânscrito. Os mantras originaram do hinduísmo, porém são utilizados também no budismo e jainismo.
    Os mantras Tibetanos são entoados como orações, repetidas como as do cristianismo. O budismo mahayana do Tibete usa mantras em tibetano, o zen-budismo do Japão os usa em japonês. John Blofeld encontrou em Hong Kong no começo do século XX mantras cuja língua ninguém sabia identificar, e que pareciam uma alteração de um original sânscrito.
    Para algumas escolas, especificamente as de fundamentação técnica, mantra pode ser qualquer som, sílaba, palavra, frase ou texto, que detenha um poder específico. Porém, é fundamental que pertença a uma língua morta, na qual os significados e as pronúncias não sofram a erosão dos regionalismos por causa da evolução da língua. Existem mantras para facilitar a concentração e meditação, mantras para energizar, para adormecer ou despertar, para desenvolver chakras ou vibrar canais energéticos a fim de desobstruí-los.

    quarta-feira, 16 de março de 2011

    Lakshmi (minha deusa preferida)


    Lakshmi ou Laxmi é uma divindade do hinduísmo, esposa do deus Vishnu, o sustentador do universo na religiãohindu. É personificação da beleza, da fartura, da generosidade e principalmente da riqueza e da fortuna. A deusa é sempre invocada para amor, fartura, riqueza e poder. É o principal símbolo da potência feminina, sendo reconhecida por sua eterna juventude e formosura.
    Pode ser vista sentada sobre uma flor de lótus, ou segurando flores de lótus nas mãos, e um cântaro que jorramoedas de ouro.
    Geralmente atribui-se a Lakshmi o símbolo da suástica, que representa vitória e sucesso. Apadma é o nome dado a Lakshmi, quando representada sem o lótus, ao sair do Oceano.
    Foi ela que deu a Indra, o Rei dos Deuses, o soma (ou sangue do conhecimento) do seu próprio corpo para que ele produzisse a ilusão do parto e se tornasse o Rei dos Devas.
    REENCARNAÇÕES DA DEUSA
    A Deusa-Mãe Lakshmi é consultada pela população hindu, buscando algum tipo de riqueza. Há oito modalidades de se adorar Lakshmi, levando em conta o resultado desejado. A imagem abaixo também ilustra as oito reencarnações da Deusa Lakshmi:
    • Santhana lakshmi
    Ela protege toda a Riqueza da Família, principalmente as crianças.
    • Gaja laksmi
    Ela surge como Rainha Universal com seus dois elefantes que atendem todas as preces e orações..
    • Aishwarya lakshmi
    Só Ela encerra a totalidade do conhecimento, tanto material quanto espiritual.
    • Dhanya lakshmi
    É Ela que alimenta o mundo nos concedendo a Riqueza da boa colheita dos grãos.
    • Adhi lakshmi
    Ela é a Mãe Divina e fonte de todo o poder de Vishnu.
    • Vijaya lakshmi
    É Ela que nos concede a vitória sobre obstáculos e problemas (vitória também no trabalho e aspectos legais)
    • Dhana lakshmi
    Ela é a doadora do todo tipo de riqueza
    • Veera lakhsmi ou Dhairyalakshmi
    É Ela que nos dá força e coragem para enfrentarmos qualquer sacrifício.



    Surya


    Surya em sânscrito सूर्य (sūrya) é o Deus do Sol, adorado nos Vedas, as Escrituras Sagradas da Índia.
    Filho de Aditi (Espaço), a Mãe de todos os deuses.
    Esposo de Sañjñā (Consciência Espiritual).
    Seus seguidores eram conhecidos como Sūryabhaktas.
    Habitava a esfera solar(Sūryaloka) e seu Reino se estendia até Sūryamaṇḍala, a extensão do espaço até onde os raios do Sol alcançam.
    Segundo a lenda Surya banha-se todo pôr do sol nos sagrados rios Ganges e Yamuna.

    Epítetos

    Dina-kara (Criador do Dia) Arha-pati (Senhor do Dia) Loka-cakṣus (O Olho do Mundo) Karma-Sakchî (Testemunha dos atos dos homens) Sahasra-kiraṇa (O Provido de Mil Raios) Graha-rājā (Rei das Constelações).



    Shiva


    Shiva ou Xiva é um deus ("Deva") hinduo Destruidor (ou o Transformador), participante da Trimurti juntamente com Brama(Brahma), o Criador, e Vixnu (Vishnu), o Preservador.
    Uma das duas principais linhas gerais do hinduísmo é chamada de xivaísmo, em referência ao deus.

    Yôga

    Na tradição hindu, Shiva é o destruidor, que destrói para construir algo novo, motivo pelo qual muitos o chamam de "renovador" ou "transformador". As primeiras representações surgiram no período Neolítico (em torno de 4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o "Senhor dos Animais". A criação do yôga, prática que produz transformação física, mental e emocional, portanto, intimamente ligada à transformação, é atribuída a ele.
    Shiva é o deus supremo (Mahadeva), o meditante (Shankara) e o benevolente, onde reside toda a alegria (Shambo ou Shambhu).

    O trishula

    O tridente que aparece nas ilustrações de Shiva é o trishula. É com essa arma que ele destrói a ignorância nos seres humanos. Suas três pontas representam as três qualidades dos fenômenos: tamas (a inércia), rajas (o movimento) e sattva (o equilíbrio).

    A serpente

    naja é a mais mortal das serpentes. Usar uma serpente em volta da cintura e do pescoço simboliza que Shiva dominou a morte e tornou-se imortal. Na tradição da ioga, ela também representa kundalini, a energia de fogo que reside adormecida na base da coluna. Quando despertamos essa energia, ela sobe pela coluna, ativando os centros de energia (chakras) e produzindo um estado de hiperconsciência (samádhi), um estado de consciência expandida.

    Ganga

    No topo da cabeça de Shiva se vê um jorro d'água. Na verdade é o rio Ganges (Ganga) que nasce nos pés do Senhor Vishnu, e jorra na cabeça de Shiva. Há uma lenda que diz que Ganges era um rio muito violento e não podia descer à Terra pois a destruiria com a força do impacto. Então, os homens pediram a Shiva que ajudasse e ele permitiu que o rio tão logo saísse do Mundo Espiritual, caísse primeiro sobre sua cabeça, amortecendo o impacto e depois, mais tranqüílo, corresse pela Terra.

    Lingam

    Lingam ("emblema", "distintivo", "signo"), também chamado de linga, é o símbolo fálico de Shiva. Ele representa o pênis, instrumento da criação e da força vital, a energia masculina que está presente na origem do universo. Está associado ao poder criador de Shiva.
    lingam é o emblema de Shiva. Na Índia, reverenciar o lingam é o mesmo que reverenciar a Shiva. Ele pode ser feito em qualquer material, embora o preferido seja o de pedra negra. Na falta de uma escultura, se constrói um lingam com a areia da praia ou do leito do rio; ou simplesmente se coloca em pé uma pedra ovalada.
    É comum, nos templos, se pendurar sobre o lingam uma vasilha com um pequeno orifício no fundo. A água é derramada constantemente sobre ele numa forma de reverência. A base dolingam representa yoni, a vagina, mostrando que a criação se dá com a união do masculino e feminino.

    Damaru

    Shiva, como Nataraja.
    tambor em forma de ampulheta representa o som da criação do universo. No hinduísmo, o universo brota da sílaba /ôm/. É interessante comparar essa afirmação com a conhecido prólogo do Evangelho de São João: "No princípio era o Verbo (a sílaba, o som). E o Verbo era Deus. (...) Tudo foi feito por Ele (o Verbo) e sem Ele nada se fez."
    É com o som do damaru que Shiva marca o ritmo do universo e o compasso de sua dança. As vezes, ele deixa de tocar por um instante, para ajustar o som do tambor ou para achar um ritmo melhor e, então, todo o universo se desfaz e só reaparece quando a música recomeça.

    Fogo

    Shiva está intimamente associado ao fogo, pois esse elemento representa a transformação. Nada que tenha passado pelo fogo, permanecerá o mesmo: o alimento vai ao fogo e se transforma, a água se evapora, os corpos cremados viram cinzas. Assim, Shiva nos convida a nos transformarmos através do fogo da ioga. O calor físico e psíquico que essa prática produz nos auxilia a transcender nossos próprios limites.

    Nandi

    Nandi ("aquele que dá a alegria") é o touro branco que acompanha Shiva, sua montaria e seu mais fiel servo. O touro está associado às forças telúricas e à virilidade. Também representa a força física e a violência. Montar o touro branco, significa dominar a violência e controlar sua própria força.
    Sua devoção por seu senhor é tão grande que sempre se encontra sua figura diante dos templos dedicados a Shiva. Ele está deitado, guardando o portão principal.

    A lua crescente

    lua, que muda de fase constantemente, representa a ciclicidade da natureza e a renovação contínua a qual todos estamos sujeitos. Ela também representa as emoções e nossos humores que são regidos por esse astro. Usar um crescente nos cabelos simboliza que Shiva está além das emoções. Ele não é mais manipulado por seus humores como são os humanos, ele está acima das variações e mudanças, ou melhor, ele não se importa com as mudanças pois sabe que elas fazem parte do mundo manifesto. Os mestres que se iluminaram afirmam que as transformações pelas quais passamos durante a vida (nascimento e morte, o final de uma relação, mudança de emprego, etc.) não afetam nosso ser verdadeiro e, portanto, não deveríamos nos preocupar tanto com elas.

    ]Nataraja

    Neste aspecto, Shiva aparece como o rei (raja) dos dançarinos (nata). Ele dança dentro de um círculo de fogo, símbolo da renovação e, através de sua dança, Nataraja cria, conserva e destrói o universo. Ela representa o eterno movimento do universo que foi impulsionado pelo ritmo do tambor e da dança. Apesar de seus movimentos serem dinâmicos, como mostram seus cabelos esvoaçantes, Shiva Nataraja permanece com seus olhos parados, olhando internamente, em atitude meditativa. Ele não se envolve com a dança do universo pois sabe que ela não é permanente. Como um yogue, ele se fixa em sua própria natureza, seu ser interior, que é perene.
    Em uma das mãos, ele segura o Damaru, o tambor em forma de ampulheta com o qual marca o ritmo cósmico e o fluir do tempo. Na outra, traz uma chama, símbolo da transformação e da destruição de tudo que é ilusório. As outras duas mãos, encontram-se em gestos específicos. A direita, cuja palma está a mostra, representa um gesto de proteção e bênçãos (abhaya mudrá). A esquerda representa a tromba de um elefante, aquele que destrói os obstáculos.
    Nataraja pisa com seu pé direito sobre as costas de um anão. Ele é o demônio da ignorância interior, a ignorância que nos impede de perceber nosso verdadeiro eu. O pedestal da estátua é uma flor de lótus, símbolo do mundo manifestado.
    A imagem toda nos diz: "Vá além do mundo das aparências, vença a ignorância interior e torne-se Shiva, o meditador, aquele que enxerga a verdade através do olho que tudo vê (terceiro olho, Ájña Chakra)."

    Pashupati

    Pashupati ("senhor dos animais", de pashu, "animais", "feras", "bestas", e pati, "senhor", "mestre") é uma das primeiras representações de Shiva e surgiu no neolítico, por volta de 4.000 a.C.. É representado com três faces, olhando o passar do tempo (passado-presente-futuro). A coroa em forma de cornos de búfalo evidencia a proximidade de Shiva com esse animal que representa as forças da terra e da virilidade. Pashupati está sentado em posição de meditação, o que nos faz pensar que as técnicas meditativas já existiam naquele período. Os quatro animais ao seu redor são o tigre, o elefante, o rinoceronte e o búfalo. Por ser o Senhor das Feras, Pashupati podia meditar entre elas sem ser atacado. Mas, há um outro simbolismo. Esses animais podem representar nossas emoções e instintos mais básicos como o orgulho, a força bruta, o ódio e a sexualidade desenfreada. Pashupati, então, é também aquele que domou suas feras interiores, suas emoções e convive sabiamente com elas. O Shiva Purana, conta que os deuses estavam em luta com os demônios e, como não estavam conseguindo vencê-los, foram pedir auxílio a Shiva. Shiva lhes disse: "Eu sou o Senhor dos Animais (Pashupati). Os corajosos titãs só poderão ser vencidos se todos os deuses e outros seres assumirem sua natureza de animal." Os deuses hesitaram pois achavam que isso seria uma humilhação. E Shiva falou novamente: "Não é uma perda reconhecer seu animal ( a espécie que corresponde no mundo animal ao princípio que cada deus encarna no plano universal). Apenas aqueles que praticam os ritos dos irmãos dos animais (Pashupatas) podem ultrapassar sua animalidade." Assim, todos os deuses e titãs reconheceram que eram o rebanho do Senhor e que ele é conhecido pelo nome de Pashupati, O Senhor dos animais.






































































































    Ardhanaríshvara

    O lado direito da estátua é claramente masculino, apresentando os atributos de Shiva: a serpente, o tridente, etc. Do lado esquerdo, vemos uma figura feminina, com os trajes típicos, o brinco feminino, etc. Esse aspecto de Shiva representa a união cósmica entre o princípio masculino (Shiva) e o feminino (Parvati), entre a consciência (Shiva) e a matéria (Parvati).
    As cobras que Shiva usa como colares e braceletes simbolizam o seu triunfo sobre a morte, a sua imortalidade.
    O filete de água que se vê jorrar de seus cabelos é o rio Ganges. Conta a lenda que o Ganges era um rio muito revolto que corria na morada dos deuses. Os homens pediram para que o rio corresse também na terra. Porém, devido à violência do rio, seu impacto com a terra seria muito violento, terminando por aniquilá-la. Para resolver o problema, Shiva permitiu que o rio primeiro passasse por sua cabeça para amenizar o impacto com a terra, em seguida escorresse suavemente pelos seus longos cabelos.
    Sendo o asceta eremita da Trimurti, Shiva é considerado o criador do Yôga, que teria ensinado pela primeira vez a sua esposa Parvati.







    Akilandeswari

    Akilandeswari é uma das principais personificações da deusa hindu Parvati. Sua famosa morada é o templo de Thiruvanaikaval.
    . Outras importantes personificações de Parvati são Minakshi de MaduraiKamakshi de Kanchipuram e Vishalakshi de Varanasi.





    Deuses hindus: Aditi


    Aditi é uma personagem da mitologia hindu, em sânscrito significa 'Livre, desimpedido.' Infinito.
    Ela é a deusa do céu, inconsciente, o passado, o futuro e a fertilidade. Ela é amais antiga das deusas, mãe de Agni e de Adityas com Kasyapa. Ela é associada com as vacas, um animal sagrado nas crenças Hindus. Aditi é a mãe de Daksha e Veern. Ele concebeu oito Devas que eram lindos, inteligentes e devotos do todo poderoso. Definida como a área ilimitada acima dos céus comparado com que existe abaixo dele; ou, de acordo com M. Muller, "o infinito visível, visível aos olhos nus; o que existe no espaço sem fim acima da terra, além das nuvens, acima dos céus." No Rig-veda ela é freqüentemente adorada "para abençoar todas as crianças e castelos, para proteger e para perdoar.
    "Aditi é chamada de Deva-matri, `mãe dos deuses,' e é representada como sendo a mãe de Daksha e a filha de Daksha. Mas a complexidade dos mitos hindu faz a compreensão desta divindade mais complexa ainda, pois sobre esta afirmação Yaska escreve no Nirukta :-" Como pode isto ser possível? Eles podem ter a mesma origem; ou, de acordo com a natureza dois deuses, eles podem nascer um do outro, teriam dividido a sua substancia entre eles." "Oito filhos nasceram do corpo de Aditi; ela acerca os deues com sete mas se mantém longe do oitavo, Marttanda (o sol)." Estes sete foram os Adityas. No Yajur-veda Aditi é intitulada como aquela que "Suporta o céu, sustém a terra, soberana deste mundo, esposa de Vishnu; "mas no Maha-bharata e no Ramayana, como nos puranas, Vishnu é conhecido como filho de Aditi. Na Vishnu purana ele é definida como a filha de Daksha e a esposa de Kasyapa, com quem ela foi a mãe de Vishnu, na sua eclipsada encarnação (em consequência do que ele éas vezes chamada Aditya), e também de Indra, e ela é chamada " a mãe dos deuses " e "a mãe do mundo . " Indra a conheceu com sua mãe, e Vishnu, após receber a adoração de Aditi, endereçou a ela estas 13 palavras: " Mãe, deusa, tu se mostrou consideração por mim e concedeu me a sua bênção." Acordo como o Matsya Purana um par de brincos foram produzidos pela espuma dos oceanos, que Indra deu para Aditi, e em vários Puranas falam da história destes brincos sendo roubados e levados para a cidade de Prag-jyotisha pelo Asura reiNaraka, de onde eles forma recuperados e trazidos de volta para ela por Krishna.Devaki, a mãe de Krishna, e representada como sendo nascida ou uma das manifestações de Aditi.


    História do hinduismo

    Tendo sua origem remontada ao ano de 1500 a .C., a religião hinduísta foi estabelecida pelos invasores arianos da Índia. Os textos védicos antigos descreviam um universo cercado de água. No período dos arianos, ou árias (homens), a explicação de suas divisões sociais era encontrada nos Vedas: da cabeça do deus primordial saíram os brâmanes (casta social dominante), dos braços saíram os guerreiros, das pernas os produtores e dos pés os servos (não-árias, ou "não-homens"). O mundo, conforme a concepção desta época, foi formado a partir da organização, por força divina, de um caos preexistente. 

    No sistema religioso hinduísta atual há uma série de ramificações, que geraram crenças e práticas diversas, assim como há muitos deuses e muitas seitas de diversas características. O Hinduísmo tem sua ênfase no que seria o modo correto do viver (dharma). Os cultos hinduístas são realizados tanto em templos e congregações quanto podem ser domésticos.
    A cerimônia mais comumente realizada é relativa à oração (puja). A palavra "Om", representa a vibração original, uma vibração que transcende o início, o meio e o fim de todas as coisas, vinculando-se, desta maneira, à imagem da própria divindade. Os códigos sagrados do Hinduísmo são: os Vedas, consistindo em escrituras que incluem canções, hinos, dizeres e ensinamentos; o Smriti, escrituras tradicionais que incluem o Ramayana, o Mahabarata, e o Bhagavadgita. O Hinduísmo é a religião atualmente predominante na Índia (pouco mais de oitenta por cento da população).